Se opondo
a ideia do teocentrismo (que defendia que Deus deve ser o centro do pensamento
e das ações do homem), nasceu o antropocentrismo, uma ideia onde se defende que o homem
deve estar no centro das ações, da cultura, da história e da filosofia – o
homem como o centro dos cosmos. O antropocentrismo foi a principal ideia
do humanismo renascentista,
que visava uma nova época, se afastando cada vez mais da Idade Média.
Os renascentistas defensores do antropocentrismo “pregavam” a
razão, o homem e a matéria. Queriam também ver o prazer desvencilhar-se do
rótulo de “pecado”, rompendo paradigmas característicos da era anterior. O
antropocentrismo veio, enfim, romper com os costumes da Idade Média e seu
teocentrismo conservador.
Neste
período surge um homem questionador, crítico, que externa seu pensamento, que
problematiza a realidade. É a mudança de uma mentalidade baseada no
Teocentrismo (tipicamente medieval) e a substituição dessa pelo
Antropocentrismo, com o homem no centro do Universo a partir da qual esse homem
se coloca como um ser racional, valorizando questões ligadas à matéria. É o
retrato do homem Renascentista, que acredita tudo ser explicado através da
razão e da ciência, em oposição à idéia medieval.
Esta
mudança de mentalidade estimula a pesquisa científica que faz com que as
ciências, a arte e a literatura fiquem em constante evolução.
É a
chegada de um novo tempo, um tempo que valoriza a razão, o homem, a matéria, um
tempo em que, ter prazer em viver não mais é reconhecido universalmente como
pecado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário