quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Educação no Renascimento

    A educação renascentista visava o homem burguês, o clero e a nobreza. Era elitista, aristocrata e nutria o individualismo liberal, não chegando às massas populares. Junto com a revalorização da cultura greco-romana, alguns fatos históricos nos séculos XIV e XV, influenciaram o pensamento pedagógico, favorecendo a superação do próprio homem, o pioneirismo e a aventura. Durante o Renascimento despontam três grandes áreas de interesse: a vida real do passado, o mundo subjetivo das emoções e o mundo da natureza física. Como uma das principais consequências destes novos interesses, desloca-se o centro de gravitação, afastando-se das coisas divinas, dirige-se para o próprio homem. Opõe-se à escolástica, propondo situar o ideal da nova vida nos propósitos e atividades específicas das disciplinas de humanidades. Como a literatura dos gregos e romanos era um meio para esta compreensão, o aprendizado da língua e da literatura torna-se o problema pedagógico mais importante. Muito embora ainda elitista e aristocrático, o humanismo antropocêntrico renascentista, ao dirigir-se ao indivíduo permite entrever uma maior participação do aprendiz na aprendizagem. De certa maneira retoma uma agenda interrompida durante o período medieval. Concretamente, isto não se implementa de forma abrangente.
 

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