Conhecer
como viviam e pensavam as mulheres no mundo greco-romano não é tarefa fácil
para historiador do tema, pois há ausência de fontes históricas disponíveis
sobre como elas e outros grupos sociais excluídos viviam em seu cotidiano. Já
vimos as diferentes formas de trabalho escravo na Antiguidade greco-romano,
sendo que os escravos, tal como as mulheres e estrangeiros não eram considerado
cidadãos, pois eram vistos pela cultura dominante da época como seres
inferiores, não dotados de razão, e, portanto, não responsáveis pelos seus
atos, assim como uma criança. As mulheres, independente de origem e condição
social, não tinham o direito ao voto nas assembleias gregas e romanas que
dirigiam politicamente a sociedade. Entretanto, isso não quer dizer que não
influenciavam seus maridos, não discutiam a administração da polis e não opinavam
de alguma forma sobre a direção dos assuntos públicos ,mas certamente seus
direitos políticos e culturais eram bastante limitados devido a tradição e a
religiosidade.
A muitas mulheres não era dado o direito a educação, isso era um privilégio das
mulheres que pertenciam as classes mais elevadas. Entretanto, o fato das
mulheres terem poucos direitos, não significava que elas eram completamente
submissas aos homens. Elas não tinham, por exemplo, o direito de escolher seus
maridos, mas resistiam às subordinações masculinas.Contudo, apesar de alguns
avanços, a luta das mulheres por direitos iguais aos dos homens continua na
atualidade. No mercado de trabalho ainda há mulheres que exercem as mesmas
funções executadas por homens, porém com menor remuneração. Muitas mulheres
trabalhadoras fazem dupla jornada de trabalho: na empresa e depois em casa. No
Brasil, sua participação como parlamentar e como cargos executivos e do
judiciário ainda e pequena em todas as camadas sociais.
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