quinta-feira, 8 de maio de 2014

As cruzadas

                      

    As cruzadas foram tropas ocidentais enviadas à Palestina para recuperarem a liberdade de acesso dos cristãos à Jerusalém. A guerra pela Terra Santa, que durou do século XI ao XIV, foi iniciada logo após o domínio dos turcos seljúcidas sobre esta região considerada sagrada para os cristãos. Após domínio da região, os turcos passaram impedir ferozmente a peregrinação dos europeus, através da captura e do assassinato de muitos peregrinos que visitavam o local unicamente pela fé.

                               Consequências:
     Elas proporcionaram também o renascimento do comércio na Europa. Muitos cavaleiros, ao retornarem do Oriente, saqueavam cidades e montavam pequenas feiras nas rotas comerciais. Houve, portanto, um importante reaquecimento da economia no Ocidente. Estes guerreiros inseriram também novos conhecimentos, originários do Oriente, na Europa, através da influente sabedoria dos sarracenos.

     Não podemos deixar de lembrar que as Cruzadas aumentaram as tensões e hostilidades entre cristãos e muçulmanos na Idade Média. Mesmo após o fim das Cruzadas, este clima tenso entre os integrantes destas duas religiões continuou. 

     Já no aspecto cultural, as Cruzadas favoreceram o desenvolvimento de um tipo de literatura voltado para as guerras e grandes feitos heróicos. Muitos contos de cavalaria tiveram como tema principal estes conflitos.

Curiosidade:

- A expressão "Cruzada" não era conhecida nem mesmo foi usada durante o período dos conflitos. Na Europa, eram usados termos como, por exemplo "Guerra Santa" e Peregrinação para fazerem referência ao movimento de tentativa de tomar a "terra santa" dos muçulmanos.

 

 

A Escravidão no pensamento de Aristoteles

    
   Segundo Aristóteles: “A utilidade do escravo é semelhante a do animal”
Ambos prestam serviços corporais para atender as necessidades da vida. A natureza faz o corpo do escravo e do homem livre de forma diferente. O escravo tem corpo forte adaptado naturalmente ao trabalho servil. Já o homem livre tem corpo ereto, inadequado ao trabalho braçal, porém apto para vida do cidadão.
   Os homens livres, ou seja, os cidadãos devem ter uma vida de trabalho trivial ou de negócios, pois é indispensável terem tempo para a reflexão e assim desenvolver as qualidades morais e a pratica das atividades políticas.

   Os escravos faziam serviços mais pesados porque eram adaptados por natureza e não precisavam gastar o seu tempo com o lazer ócio (pensamentos e reflexões) e sim com o trabalho braçal.


(Escravidão)


                                                    (Trabalho ócio)

As mulheres na Historia


                  
    Conhecer como viviam e pensavam as mulheres no mundo greco-romano não é tarefa fácil para historiador do tema, pois há ausência de fontes históricas disponíveis sobre como elas e outros grupos sociais excluídos viviam em seu cotidiano. Já vimos as diferentes formas de trabalho escravo na Antiguidade greco-romano, sendo que os escravos, tal como as mulheres e estrangeiros não eram considerado cidadãos, pois eram vistos pela cultura dominante da época como seres inferiores, não dotados de razão, e, portanto, não responsáveis pelos seus atos, assim como uma criança. As mulheres, independente de origem e condição social, não tinham o direito ao voto nas assembleias gregas e romanas que dirigiam politicamente a sociedade. Entretanto, isso não quer dizer que não influenciavam seus maridos, não discutiam a administração da polis e não opinavam de alguma forma sobre a direção dos assuntos públicos ,mas certamente seus direitos políticos e culturais eram bastante limitados devido a tradição e a religiosidade. 
    A muitas mulheres não era dado o direito a educação, isso era um privilégio das mulheres que pertenciam as classes mais elevadas. Entretanto, o fato das mulheres terem poucos direitos, não significava que elas eram completamente submissas aos homens. Elas não tinham, por exemplo, o direito de escolher seus maridos, mas resistiam às subordinações masculinas.Contudo, apesar de alguns avanços, a luta das mulheres por direitos iguais aos dos homens continua na atualidade. No mercado de trabalho ainda há mulheres que exercem as mesmas funções executadas por homens, porém com menor remuneração. Muitas mulheres trabalhadoras fazem dupla jornada de trabalho: na empresa e depois em casa. No Brasil, sua participação como parlamentar e como cargos executivos e do judiciário ainda e pequena em todas as camadas sociais.